Homem é preso por matar e esquartejar idosa após usar seu cartão para fazer saque de R$ 200

O corpo dela foi encontrado na quinta-feira (12) em sacos plásticos na casa do suspeito, que fica a cerca de 100 metros da casa dela.

  • Foto: Reprodução / RPC 

    Uma idosa de 73 anos foi drogada, morta e esquartejada por um homem de 59 anos em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná. O suspeito, Marcos Antônio Vicente, usou o cartão da vítima para sacar R$ 200 após o crime, segundo a Polícia Civil.

    O caso aconteceu na segunda-feira (9), quando a idosa, Claci Maria Hansel, desapareceu. O corpo dela foi encontrado na quinta-feira (12) em sacos plásticos na casa do suspeito, que fica a cerca de 100 metros da casa dela. A idosa morava sozinha e era natural do Rio Grande do Sul, com familiares em Santa Catarina, onde foi enterrada no sábado (14).

    A Polícia Civil investiga o que levou o suspeito a se aproximar da vítima, qual era a relação entre eles e qual foi a motivação do crime. O suspeito não revelou os detalhes no interrogatório.

    O suspeito foi preso e indiciado por homicídio qualificado consumado, ocultação de cadáver e tráfico de drogas. Na casa dele, a polícia também encontrou dois quilos de haxixe, 100 gramas de cocaína e quase três quilos de maconha.

    O delegado de Polícia Civil Geraldo Evangelista disse que o suspeito se aproveitou da confiança que criou com a idosa para atrair ela até a sua casa e cometer o crime. Ele disse que o suspeito mantinha uma rotina normal após o crime, como se nada tivesse acontecido.

    “Ele residia bem próximo a casa dessa idosa, que morava sozinha. Há cerca de dois meses ele estabeleceu um grau de proximidade, um vínculo de confiança e proximidade com essa senhora e ele usou esse ardil, para atrair ela até a sua residência. […] ele a drogou e praticou o crime”, disse o delegado.

    “Ele relatou que pretendia voltar a Santa Terezinha para poder se desfazer do corpo, e levava uma vida normal. O próprio patrão desse indivíduo, nessa chácara, relatou que ele apresentava um comportamento normal. […] então ele tentou dissimular a prática desse crime, mantendo essa rotina de trabalho normal”, explicou o delegado.

     

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