Foto: Reprodução rede social
Uma professora de história do Colégio Cívico Militar Marquês de Caravelas, de Arapongas, no norte do Paraná, está sendo investigada por suspeita de fazer apologia ao nazismo em uma atividade sobre a Segunda Guerra Mundial com os alunos do 3° ano do ensino médio.
A atividade consistia em entrevistar uma sobrevivente da guerra e a filha de um soldado nazista, que mora em Rolândia. As fotos da atividade mostram dois alunos vestidos de preto ao lado de um manequim com bigode, imitando Hitler, e uma bandeira vermelha com uma suástica, símbolo nazista.
As imagens foram publicadas no Instagram pelo próprio colégio, que elogiou o projeto da professora, mas foram apagadas depois de gerar revolta nas redes sociais. O perfil do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Apucarana chegou a curtir a postagem.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) informou que está apurando o caso com urgência e que não tolera qualquer referência ao nazismo nas escolas da rede estadual. A Seed disse que o trabalho tinha como objetivo refletir sobre as trágicas consequências da guerra.
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