Foto: Redes sociais
Um crime chocou a cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, na madrugada de sábado (30). Luiz Arthur Bach Xavier e Rubiane Aparecida Mayer, ambos de 23 anos, foram assassinados a tiros na própria cama, na casa onde moravam há oito meses, no bairro Oficinas. A família do casal acredita que eles foram mortos por engano – e a Polícia Civil não descarta essa hipótese.
Segundo a polícia, a casa foi arrombada por dois homens em um veículo de cor escura, que entraram atirando contra os jovens, que dormiam. Vizinhos ouviram os disparos e chamaram a Polícia Militar, que encontrou os corpos. Foram recolhidas 15 cápsulas de balas no local. A polícia não informou quantos tiros cada um dos jovens levou.
“Pela forma que estavam os corpos eles não tiveram qualquer chance de defesa. Foram executados enquanto dormiam”, disse o delegado Luiz Gustavo Timossi, responsável pela investigação.
O delegado afirmou que trabalha com diversas linhas de investigação, mas não descarta que o casal tenha sido morto por engano. Uma das hipóteses é relacionada ao emprego de Luiz: o jovem atuava como vigilante, na área de segurança.
“Precisamos verificar melhor todas as hipóteses para descobrir exatamente o que aconteceu”, ressaltou o delegado.
A família do casal também acredita que houve um engano. “Foi uma fatalidade, um erro, uma falha. As pessoas que fizeram isso com certeza erraram a casa, erraram as pessoas. ‘Foi’ confundido os dois, pela forma como feita a situação, arrombando a casa, entrando já”, disse o pai de Luiz, José Edson Lopes Xavier.
“Minha nunca se envolveu com más companhias, com certeza foi um engano”, disse a mãe de Rubiane, Silvana Aparecida Mayer.
Nas redes sociais, amigos e parentes lamentaram os assassinatos. Pessoas próximas disseram que o casal era tranquilo e amigável.
Luiz Arthur Bach trabalhava como vigilante e estava se preparando para fazer um concurso para o Corpo de Bombeiros. Rubiane Aparecida Mayer trabalhava como caixa em uma loja e fazia faculdade de Administração à distância.
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