Foto: Imagem Ilustrativa / Reprodução / CCR
Doenças cardíacas matam mais de 20 mil pessoas por ano no Paraná Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, mostram que as doenças do coração são a principal causa de morte no Paraná, respondendo por 23,4% dos óbitos. Entre 2018 e 2022, foram registradas 433.312 mortes no estado, sendo que 101.315 delas estavam relacionadas a problemas cardíacos.
Os números ressaltam a importância da prevenção e conscientização sobre doenças cardiovasculares. Nesta sexta-feira (29 de setembro), comemora-se o Dia Mundial do Coração e é preciso estar atento, pois as doenças do coração são silenciosas e muitas vezes só se manifestam quando estão em estágios avançados, o que exige mais cuidado.
“A prevenção é essencial para identificar precocemente doenças do coração, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana (DAC), arritmias e outras. Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada, exercícios regulares e consultas médicas periódicas para evitar problemas cardiovasculares”, diz o responsável técnico do Laboratório de Análises Clínicas (LANAC), Marcos Kozlowski.
Nos últimos anos, houve um aumento no número de mortes por problemas cardíacos no Paraná, que subiram de 19.384 em 2018 para 22.156 em 2022, um crescimento de 14,3%.
Para quem quer se prevenir, Kozlowski destaca a importância dos marcadores sanguíneos no diagnóstico de doenças cardíacas. “Exames de sangue podem ser usados para detectar doenças cardíacas. O médico que acompanha o paciente deve solicitar os marcadores mais adequados para cada caso clínico”, afirma o especialista, ressaltando ainda que os biomarcadores cardíacos podem ser usados para diagnosticar um infarto e sua gravidade.
Para cuidar da saúde do coração, pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença, como adotar uma alimentação saudável e uma rotina diária de exercícios físicos. “Ações simples podem ajudar a manter o coração saudável e diminuir o risco de doenças cardiovasculares como: alimentação balanceada, controle do peso, atividade física regular, evitar o tabagismo, controle de estresse e moderação no consumo de álcool, açúcares e sal. Além disso, é essencial buscar orientação médica para um acompanhamento personalizado e adequado às necessidades individuais do paciente”, conclui Kozlowski.
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