Nesta terça-feira (19), a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, que é acusado de matar a própria esposa, a policial militar Daniela Carolina Marinelo Martins.
Com a decisão, o suspeito virou réu por homicídio com quatro qualificadoras: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e por emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.
O caso aconteceu no dia 1º de setembro deste ano, em Maringá. A vítima foi encontrada morta com um tiro próximo à nuca, deitada na cama da residência do casal.
Em seu depoimento, Kenny alegou que a esposa havia tirado a própria vida, mas a polícia desconfiava que ele tinha simulado a cena para parecer suicídio. Assim, o suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa).
No dia 11 de setembro, a Polícia Civil finalizou o inquérito da morte de Daniela. Segundo o laudo, a policial não poderia ter cometido suicídio, pois ela estaria deitada na cama e possivelmente dormindo no momento em que foi atingida pelo tiro. Não havia vestígios de sangue na parede, apenas no colchão.
O inquérito também contradiz o depoimento do suspeito, que afirmou que a esposa estava de pé quando foi atingida pelo tiro.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Kenny teria simulado o suicídio da esposa, posicionando o cano da arma na lateral direita do crânio dela.
Foto: Reprodução
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