Avião que matou dois tripulantes no Paraná não tinha condições de voar, diz Anac

Segundo o órgão, o avião que caiu na Grande Curitiba estava com o CVA vencido desde agosto e, por isso, não poderia voar.

  • Foto: Reprodução / Corpo de Bombeiros

    Anac informa que avião que matou dois tripulantes em Doutor Ulysses estava sem certificado de aeronavegabilidade Um avião monomotor que caiu em Doutor Ulysses, na região metropolitana de Curitiba (PR), estava irregular e não tinha o certificado de aeronavegabilidade, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O acidente matou os dois tripulantes da aeronave – Cristiano Cloda, de 48 anos, e Carlos Roberto Francisconi, de 69 – que foram encontrados na segunda-feira (18).

    O certificado de aeronavegabilidade é um documento obrigatório, emitido pela Anac, que garante que a aeronave tem condições de voar com segurança e segue as normas da aviação civil brasileira na data em que foi expedido.

    O certificado de verificação de aeronavegabilidade (CVA), por sua vez, comprova que uma aeronave está em condição aeronavegável, incluindo seus componentes e equipamentos. Segundo o órgão, o avião que caiu na Grande Curitiba estava com o CVA vencido desde agosto e, por isso, não poderia voar.

    O monomotor decolou de Siqueira Campos, norte do Paraná, às 11h de domingo (17), e deveria retornar às 16h do mesmo dia. A Força Aérea Brasileira (FAB) investiga o caso.

    “Está em andamento a investigação da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PP-DSX. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, informou o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) à Banda B nesta quarta-feira (20).

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