A Unisa (Universidade Santo Amaro) anunciou, na noite desta segunda-feira (18), que expulsou os alunos do curso de medicina que praticaram ato de importunação sexual durante uma partida de vôlei feminino, em São Paulo.
Segundo testemunhas, cerca de 20 homens invadiram a quadra com as calças arriadas e simularam uma masturbação coletiva. O caso ganhou visibilidade no último domingo (17), quando o vídeo repercutiu nas redes sociais. Entretanto, o episódio aconteceu no mês de abril, durante uma competição esportiva entre universidades.
Por meio de nota, a Unisa disse que tomou conhecimento das “gravíssimas ocorrências” durante a manhã desta segunda-feira (18) e aplicou a medida “mais severa prevista em regimento”, que é a expulsão de todos os alunos identificados no vídeo. Até o momento, a instituição não divulgou o número exato de alunos que foram expulsos da universidade.
Além disso, o caso foi levado às autoridades públicas e será investigado pela Polícia Civil.
Leia a nota da Unisa a seguir:
“A Universidade Santo Amaro – Unisa informa que, na manhã de hoje, dia 18 de setembro, sua Reitoria tomou conhecimento de publicações em redes sociais divulgadas durante o fim de semana de 16 e 17 de setembro, contendo gravíssimas ocorrências envolvendo alunos do seu curso de Medicina.
De acordo com tais vídeos, alguns alunos, todos do sexo masculino, executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual, durante competição esportiva envolvendo estudantes de Medicina da Unisa e de outra Universidade, realizada na cidade de São Carlos.
Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento.
Considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis.
A Unisa, Instituição com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores.”
Foto: Reprodução
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