Ex-deputado federal havia entrado com recurso para reaver cadeira na Câmara dos Deputados. Ministros formaram maioria para rejeitar o pedido de Deltan.
Por Redação
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nessa quarta-feira (13) um recurso do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) para reaver o mandato em Brasília. O julgamento ocorreu no plenário virtual do TSE e a decisão foi acompanhada por cinco dos sete ministros.
Os ministros Alexandre de Moraes, Benedito Gonçalves, André Tavares, Raul Araújo e Cármen Lúcia votaram para rejeitar o pedido e manter a cassação. Dallagnol foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em maio, após ter sido o deputado federal mais votado do Paraná em 2022, com mais de 340 mil votos.
No entendimento do tribunal, Dallagnol cometeu irregularidades quando pediu exoneração do cargo que exercia no Ministério Público para entrar na política. Acontece que o ex-procurador respondia a processos disciplinares internos e, segundo o TSE, pediu exoneração para escapar das punições.
Caso fosse punido nos processos, Deltan seria enquadrado na “Lei da Ficha Limpa”, o que impediria uma eventual candidatura para cargos públicos. Em junho, a cadeira de Deltan em Brasília foi ocupada pelo primeiro suplente do Podemos, o ex-secretário da Fazenda do Paraná e ex-prefeito de Cambé, Luiz Carlos Hauly.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
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