Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, neste domingo (10), a liderança do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. A presidência foi passada pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que sediou a 18ª Cúpula do G20 em Nova Déli.
Lula anunciou que o Brasil terá três eixos principais durante sua gestão: a inclusão social e o combate à fome, à pobreza e à desigualdade; a ação climática e o desenvolvimento sustentável; e a reforma das instituições de governança global, para que reflitam a nova realidade geopolítica. Ele também criou duas forças-tarefas: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.
O presidente brasileiro lamentou a tragédia causada por um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, que deixou 41 mortos e 46 desaparecidos. Ele disse que esse tipo de fenômeno é um alerta para a necessidade de cuidar da natureza com mais carinho. Ele cobrou dos países ricos recursos e transferência de tecnologia para enfrentar o aquecimento global.
Lula também defendeu que os países emergentes tenham mais voz nas decisões do Banco Mundial, do FMI, da OMC e do Conselho de Segurança da ONU. Ele disse que a dívida externa dos países mais pobres precisa ser resolvida e que o sistema de solução de controvérsias da OMC precisa voltar a funcionar.
O Brasil será sede da 19ª Cúpula do G20, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro. O país também organizará mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades brasileiras durante o ano de sua presidência. O lema escolhido pelo Brasil é “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.
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