Imagem: Alex Caparros/Getty
A CBF se sentiu respaldada pela decisão de cortar Antony dos jogos da seleção contra Bolívia e Peru, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, depois que o Manchester United (ING) suspendeu o atacante por conta das acusações de violência contra a ex-namorada, Gabriela Cavallin.
O presidente Ednaldo Rodrigues e o técnico Fernando Diniz concordaram em afastar Antony enquanto as investigações estivessem em andamento. Eles acharam que, além de prejudicar a imagem da confederação, a presença do atacante o deixaria “muito exposto”.
A ideia foi comunicar o corte e ressaltar que a investigação continua: “A fim de preservar a suposta vítima, o jogador, a seleção brasileira e a CBF, a entidade informa que o atleta está desconvocado”.
Sem Antony, o assunto não foi abordado nos primeiros dias da data-Fifa. Apenas o goleiro Lucas Perri, do Botafogo, foi questionado sobre o caso do atacante do United e evitou comentar.
Apesar de Antony querer permanecer na lista de Diniz, a CBF optou pelo corte e foi o próprio Fernando Diniz que o informou na semana passada. Agora, a confederação vê a suspensão no Manchester United como sinal que acertou. O entendimento é que Antony tiraria o foco de outros temas positivos, como a estreia de Fernando Diniz e o retorno de Neymar.“Concordei com o Manchester United em me afastar por um período enquanto resolvo as acusações feitas contra mim. Quero reafirmar a minha inocência em relação às coisas de que fui acusado e cooperarei plenamente com a polícia”.
“O Man Utd reconhece as acusações feitas contra Antony. Ele adiará seu retorno até novo aviso, a fim de resolver as acusações”.“Como clube condenamos atos de violência e abuso”.
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