Foto: Lucas Fermin/SEED
A partir deste mês de setembro a conexão à internet de 84 escolas rurais em 44 municípios do Paraná vai ficar ainda mais estável e veloz graças à migração da conectividade via satélite para fibra ótica. A mudança, que já alcançou a maioria das escolas do Estado (1.702 de 2.104 unidades), vem desde o começo do ano sendo ampliada também para as cerca de 600 escolas das zonas rurais.
Oferecendo uma série de vantagens notáveis em comparação com outros meios de transmissão de dados, a velocidade de transmissão da fibra ótica permite acesso à internet, downloads e uploads de arquivos em velocidades muito superiores às das demais tecnologias. Além disso, as fibras óticas são menos suscetíveis à perda de sinal pelo fato de serem imunes a interferências eletromagnéticas, o que resulta em uma conexão mais estável e confiável, atendendo melhor às necessidades de conectividade nas aulas da rede.
No Colégio Estadual do Campo Monsenhor Miguel José Mickosz, no município de Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a tecnologia já faz diferença na rotina dos alunos. A escola recebeu conexão por fibra óptica há pouco mais de um mês. “Observamos um ganho significativo na qualidade da conexão o que tem possibilitado o uso de diversos recursos multimídia durante as aulas, como vídeos e conteúdos online que, antes da migração, demoravam para carregar”, afirma Edemar Lisboa, diretor da escola que atende 133 alunos da zona rural.
Para implementação da conexão por fibra ótica nas escolas da rede estadual, o Governo do Estado investiu, somente este ano, R$ 7,3 milhões e, até o fim do segundo semestre, a previsão é de que mais 70 escolas situadas nas zonas rurais em todo o Paraná passem pela transição da conectividade via satélite para a de fibra ótica.
“A alta velocidade e baixa latência da fibra ótica permite aos estudantes acesso a recursos educacionais online, de forma instantânea, sem interrupções ou atrasos. Além disso, a fibra ótica permite o compartilhamento rápido de arquivos e o acesso a conteúdos de aprendizado, enriquecendo as pesquisas e projetos dos alunos”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
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