Paraná é o quarto estado mais atingido por golpes no Brasil, aponta Serasa Experian

Os consumidores entre 36 a 50 anos foram os mais visados pelos criminosos, representando 35,8% das tentativas de fraude no semestre.

  • Foto: Marcello Casal / AB 

    O Paraná sofreu 361.361 tentativas de fraude entre janeiro e junho deste ano, ficando em quarto lugar no ranking dos estados com o maior número de ocorrências, segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. O levantamento considera o volume de golpes registrados pela companhia referentes a verificação de documentos, biometria facial, verificação cadastral e roubo de identidades.

    O Brasil teve 4.818.533 tentativas de fraude no mesmo período, uma a cada três segundos. Os estados do sudeste São Paulo (1.391.837), Rio de Janeiro (456.314) e Minas Gerais (419.922) lideraram o ranking nacional.

    Os consumidores entre 36 a 50 anos foram os mais visados pelos criminosos, representando 35,8% das tentativas de fraude no semestre. Veja na tabela abaixo a participação das ocorrências fraudulentas por idade:

    Faixa etária %
    18 a 25 anos 9,5
    26 a 35 anos 28,6
    36 a 50 anos 35,8
    Acima de 50 anos 26,1

    Na média anual, o Brasil registrou 3.721 tentativas de fraude a cada um milhão de habitantes, de acordo com o Indicador da Serasa Experian. Na visão por Unidades Federativas (UFs), o Distrito Federal (DF) foi o mais atingido, com 6.088 e o Maranhão (MA) o menos (1.603). Confira no gráfico a seguir os números completos:

    Os dados são do Fraudômetro, o primeiro contador de tentativas de fraudes do país. O indicador em junho passou por uma atualização de metodologia, incluindo mais tipos de tentativas para realizar um mapeamento mais completo das fraudes realizadas no país.

    Segundo o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, é preciso ter cuidado com os golpes e adotar uma estratégia de proteção em camadas para dificultar as ações fraudulentas. “Não existe uma bala de prata capaz de blindar a todos contra os criminosos, mas com certeza uma estratégia de proteção em camadas dificulta ainda mais as ações fraudulentas. Além disso, todo cuidado é pouco quando o assunto é análise de riscos e segurança de dados em qualquer transação financeira”, afirma.

    O indicador também mostra que o setor de “Bancos e Cartões” foi o principal alvo dos golpistas no semestre (45,5%), seguido por “Serviços” (31,1%) e “Financeiras” (17,7%). “Varejo” e “Telefonia” completam o ranking com respectivamente 3,8% e 1,5% das tentativas.

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