Um estudo recente revelou que, embora haja uma variedade crescente de métodos anticoncepcionais disponíveis, pílulas e preservativos continuam sendo os preferidos entre as jovens de 15 a 19 anos.
A pesquisa, publicada na revista The Lancet, também destaca uma maior aceitação de métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, como o DIU e implantes hormonais, especialmente entre mulheres de 20 a 49 anos.
O estudo ressalta uma tendência global de afastamento de métodos tradicionais menos eficazes, como o método do calendário. No entanto, questões de acesso e educação sexual inadequada resultam em taxas elevadas de gravidez entre adolescentes, particularmente em regiões como a América Latina.
Enquanto a variedade de opções de anticoncepcionais cresce, com o DIU hormonal e implantes apresentando eficácia acima de 99%, especialistas enfatizam a importância da individualização.
A escolha do método ideal varia de acordo com as necessidades e condições individuais de cada pessoa, levando em consideração fatores como histórico médico e estilo de vida.
Mitos e desinformação ainda representam barreiras. Muitas mulheres têm preocupações sobre os efeitos colaterais dos hormônios e os possíveis impactos na fertilidade futura.
Especialistas argumentam que a educação e o acesso à informação confiável são fundamentais para combater equívocos e garantir que as mulheres façam escolhas informadas sobre sua saúde reprodutiva.
Os métodos contraceptivos mais populares mencionados:
Pílula anticoncepcional:
- Um pequeno comprimido tomado diariamente.
- Funciona ao impedir a ovulação e alterar o revestimento do útero.
Preservativos:
- Disponível em masculino e feminino.
- Feitos principalmente de látex ou poliuretano.
- Além de prevenir a gravidez, também protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
- Dispositivo Intrauterino (DIU):
Um pequeno dispositivo inserido no útero.
- Disponível em cobre ou hormônio.
- Pode permanecer por vários anos.
- Injeções de contraceptivo:
- Aplicada a cada três meses.
- Impede a ovulação.
Anel vaginal:
- Colocado no interior da vagina.
- Libera hormônios que impedem a ovulação.
- Adesivo anticoncepcional:
- Adere à pele e libera hormônios.
- Trocado semanalmente.
Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte):
- Tomada após a relação sexual desprotegida.
- Previne a gravidez, mas não protege contra ISTs.
- Método de barreira (diafragma ou capuz cervical):
- Colocado na vagina antes da relação sexual.
- Impede que os espermatozoides alcancem o útero.
Métodos naturais/fertilidade:
- Baseia-se no ciclo menstrual para determinar os dias férteis.
- Requer acompanhamento regular e atenção aos sinais do corpo.
- Esterilização (laqueadura tubária ou vasectomia):
Procedimento cirúrgico:
- Método permanente de prevenção da gravidez.
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