Julgamento de assassino de psicóloga termina com condenação de 31 anos

Ela foi executada com tiros de fuzil no dia 25 de maio, quando chegava em casa com o marido e o filho.

  • Foto: Reprodução / RPC

    Melissa Almeida, de 37 anos, era psicóloga da Penitenciária de Catanduvas e fazia parte de uma comissão que avaliava os presos. Ela foi executada com tiros de fuzil no dia 25 de maio, quando chegava em casa com o marido e o filho, em um condomínio no Bairro Canadá, em Cascavel.

    O marido dela, que é policial civil, reagiu ao ataque e baleou um dos criminosos, que morreu. Ele também ficou ferido. A criança não se machucou.

    A Polícia Federal (PF) investigou o caso e descobriu que o crime foi uma vingança e uma tentativa de intimidar os agentes penitenciários. A ordem para matar Melissa partiu de dentro da Penitenciária de Catanduvas, onde ela trabalhava desde 2009.

    A PF também apurou que a rotina da psicóloga foi monitorada por mais de um mês e que ela foi escolhida como um alvo fácil pelos criminosos.

    Julgamento

    Roberto Soriano recebeu uma pena de 31 anos e seis meses de prisão por mandar matar Melissa de Almeida Araújo, psicóloga da Penitenciária de Catanduvas. O julgamento, que durou 12 dias, terminou na madrugada desta sexta-feira (25) na 13ª Vara Federal de Curitiba.

    Melissa foi assassinada a tiros em 2017 quando chegava em casa com o marido e o filho. Segundo a Polícia Federal (PF), o crime foi encomendado por uma facção criminosa. Roberto Soriano foi absolvido dos crimes de organização criminosa e tentativa de homicídio contra o marido da vítima. O Ministério Público Federal e a defesa do réu devem recorrer da decisão.

    O crime foi julgado pela Justiça Federal porque Melissa era servidora pública federal. Outras quatro pessoas já foram julgadas pelo mesmo crime em fevereiro deste ano. Três delas foram condenadas e uma foi absolvida.

     

     

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