Competição, que reúne atletas entre 30 e 75 anos de idade, está ocorrendo em Mar del Plata, na Argentina. Oito homens e quatro mulheres maringaenses irão representar a Seleção Brasileira em diversas categorias.
Por Victor Ramalho
Desta sexta-feira (25) até o dia 3 de setembro, a tradicional cidade de Mar del Plata, na costa da Argentina, será a capital mundial do basquete. Acontece que o país vizinho será a sede do 16º Campeonato Mundial de Basquete Master.
Conforme a organização do evento, que reúne países de todos os cantos do planeta, serão quatro categorias, sendo duas na modalidade feminina e duas na masculina, para jogadores entre 30 e 70 anos de idade. A Seleção Brasileira terá três times em cada uma das modalidades. E entre os representantes da amarelinha, há um rol de maringaenses.
Ao todo, 12 atletas da Cidade Canção foram convocados para a Seleção Brasileira de Basquete Master, sendo oito homens e quatro mulheres, divididos em todas as categorias. Nas categorias Master, a convocação para defender o Brasil ocorre por meio de sorteio, entre os jogadores e jogadoras que disputam competições oficiais pelo país.
Uma das maringaenses convocadas é a jornalista Valdete da Graça, de 60 anos. Ela vai defender a amarelinha pela categoria 50+. Ao Maringá Post, ela conta que começou a disputar o esporte ainda na infância.
“Eu comecei jogar com 12 anos de idade. Estava em um ponto de ônibus em minha cidade natal, no Guarujá, um técnico me viu e perguntou se eu gostaria de jogar. Na época eu nem sabia direito o que era basquete. Comecei a jogar e gostar da coisa, aquilo me apaixonou. Eu já era bem alta, tinha mais de 1,70m, então me destacava por isso”, relata.
Após anos jogando competições profissionais, os caminhos da vida a levaram ao Jornalismo. Mesmo assim, ela nunca deixou o esporte de lado. Hoje, afirma estar realizando um sonho.
“Eu sempre sonhei com a seleção brasileira, mas tive uma lesão séria no joelho quando ainda tinha 14 anos, em uma competição em Brasília. Sempre vislumbrei, é o ápice de todo atleta. Não deu na época profissional, mas está sendo realizado agora no Máster e, para mim, é uma grande alegria. Isso faz a gente ter orgulho do nosso país. Quando a gente coloca as cores verde e amarelo do uniforme, é como renascer. Estou com 60 anos, mas parece coisa de adolescente, é muito bacana”, declara.
Foto: Divulgação
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