Foto: Lucas Mercon / Fluminense
O Fluminense quer conquista a Glória Eterna da Copa Libertadores. Para alcançar este objetivo, o Tricolor das Laranjeiras tem um importante compromisso com o Olímpia (Paraguai), a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (24) no estádio do Maracanã, pela ida das quartas de final da competição continental.
Em busca de seu primeiro título da Copa Libertadores, o Fluminense terá pela frente justamente o seu último algoz na competição continental, no ano passado ainda pela terceira etapa da fase prévia da competição. Agora, a expectativa é de que o Tricolor apresente um melhor futebol e siga em frente.
Porém, o técnico Fernando Diniz já deixou claro, em entrevista coletiva, que não se deve afirmar que o Fluminense é o favorito do confronto, justamente contra um tricampeão da competição: “Não existe zebra na Libertadores, ainda mais nas quartas de final. O Olímpia é tricampeão da Libertadores e não pode ser tratado assim. Eles têm todo o nosso respeito, assim como o Argentinos Juniors [Argentina] teve. Esperamos um adversário aguerrido”.
Para o confronto o comandante do Tricolor e da seleção brasileira tem um desfalque de peso, o lateral Marcelo, que continua suspenso por causa de expulsão no lance com Luciano Sánchez no primeiro jogo contra o Argentinos Juniors pelas oitavas. Com isso, Diogo Barbosa será o titular na posição.
Desta forma o Fluminense deve iniciar a partida com: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Diogo Barbosa; André, Lima e Ganso; Arias, Keno e Cano.
Já o técnico do Olimpia, o ex-jogador Francisco Arce, espera um confronto tenso no Maracanã, e deixou claro, em entrevista coletiva, que sua equipe vai entrar em campo com a intenção de definir a classificação no confronto de volta, no Paraguai na próxima semana: “Entendemos que o início será decisivo por causa do jogo, dos torcedores e da equipe mandante, que tenta se impôr aos rivais. Temos que ser astutos para jogar aqui, para levar o resultado para casa. Serão duas partidas vibrantes, cada uma com a sua forma, com o seu estilo, com o melhor que tem”.
Para tentar superar o goleiro Fábio no Maracanã, o treinador afirmou que sua equipe abusará das jogadas pelo alto, uma das forças de seu time: “Temos bons cruzadores e bons cabeceadores. É algo que temos que usar. Confiamos muitos nessa característica do nosso jogo”.
Foto: Ilustrativa
A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná vai oficiar a Defensoria Pública do Paraná para que estude a viabilidade de uma ação civil pública contra a agência de viagens 123 Milhas após o cancelamento de todas as passagens aéreas promocionais compradas antecipadamente e com embarques previstos entre setembro e dezembro de 2023.
O presidente da Comissão, deputado estadual Paulo Gomes (PP), usou o tempo em Plenário nesta terça-feira (22) para reafirmar o compromisso com os consumidores paranaenses que foram lesados pelo cancelamento dos embarques através da empresa e ressaltou que a devolução oferecida pela agência de viagens não é suficiente para que os clientes possam adquirir os pacotes de outra forma que não seja pela própria 123 Milhas.
Durante o pronunciamento, o deputado solicitou medidas judiciais de bloqueio de bens da empresa e dos sócios como forma de garantir o efetivo ressarcimento aos consumidores.
“A 123 Milhas está dizendo que vai devolver o valor dos clientes com correção de 150% do CDI. Na prática, é uma devolução com correção de 1,5% ao mês, ou seja, é evidente que ela não está indenizando o consumidor na quantidade dos danos que gerou. Além disso, a solução oferecida em vouchers ainda obriga que a compra seja realizada novamente na agência de viagens, isso já configura a fraude”, destacou Paulo Gomes.
De acordo com o comunicado divulgado na última sexta-feira (18) pela 123 Milhas, a motivação dos cancelamentos se deu pela “persistência de fatores econômicos e de mercado adversos, entre eles a alta pressão da demanda por voos, que mantém elevadas as tarifas mesmo em baixa temporada, e a taxa de juros elevada”.
Para o deputado Paulo Gomes, isso nada mais é do que repassar a responsabilidade da empresa para o consumidor. “Eles tiveram tempo suficiente para estudar todas as medidas que poderiam ser adotadas para não prejudicar essas pessoas e não uma semana antes fazer o cancelamento em massa. Temos que saber de fato o que aconteceu e quantos paranaenses foram lesados com essa decisão”, ressaltou.
O deputado lembrou que as operadoras de cartões também possuem obrigações para com os clientes que sofreram prejuízos devido à agência de viagens, e devem interromper as cobranças que foram divididas em parcelas. “As companhias precisam eliminar os débitos automáticos dado que os embarques não serão realizados. O consumidor não deve sofrer prejuízo em dobro”, acrescentou.
Exemplo
O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor explica que a proposta de reembolso pela empresa impede que o cliente obtenha um novo embarque para o destino desejado usando os valores pagos antecipadamente, apesar da correção oferecida. “Se um cliente adquiriu a passagem promocional por R$ 300,00, com desconto de 70%, o valor original totalizava R$ 1000,00. Com a anulação dos serviços, a restituição não é adequada para reparar o prejuízo. Mesmo ao aplicar 150% do CDI, as passagens atualmente estão mais caras, dificultando uma nova compra pelos passageiros nas mesmas condições”, concluiu.
Créditos: Orlano Kissner / Alep
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