Roneys Fon Firmino Gomes, mais conhecido como “Maníaco da Torre”, está sob os holofotes novamente nesta terça-feira (22), ao passar por um novo julgamento relacionado ao homicídio de uma mulher ocorrido em 2012.
Embora a vítima nunca tenha sido identificada devido ao estado avançado de decomposição, este não é o primeiro julgamento de Roneys pelo crime.
O Tribunal de Justiça anulou sua condenação anterior de maio de 2022; ele foi absolvido do homicídio mas condenado por ocultação de cadáver, após recurso do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A trajetória criminal de Roneys entre 2010 e 2015 tem chamado a atenção. Até agora, ele foi condenado pelo assassinato de quatro mulheres: Edinalva José da Paz, Silmara Aparecida de Melo, Roseli Maria de Souza e Mara Josiane dos Santos – o último levando-o à prisão em 2015.
Somando todas as condenações, as penas ultrapassam 70 anos. Apesar das condenações, Roneys nega os crimes.
O apelido “Maníaco da Torre” foi atribuído a Roneys por seu modus operandi peculiar: ele deixava os corpos de suas vítimas nuas sob torres de transmissão de energia, sempre em meio a plantações e com as mãos cruzadas sobre o corpo.
Em 2015, um detalhe foi crucial para sua captura: a polícia encontrou uma peça de carro no local de um crime que correspondia ao veículo de Roneys.
Naquela ocasião, ele confessou os homicídios, explicando que cometia os crimes por “ódio de prostitutas” e após cada assassinato, rezava sobre o corpo pedindo perdão.
Atualizado às 11h10 – O julgamento foi adiado por ausência de testemunhas. As duas testemunhas chamadas pelo Ministério Público para esse julgamento não compareceram. O promotor do caso pediu que uma nova data seja marcada.
Foto: Arquivo
Comentários estão fechados.