Professor é demitido de Universidade no Paraná após enviar mensagens de cunho sexual para aluna

Demissão do servidor foi publicada no Diário Oficial do Estado em 9 de agosto. Defesa afirma que levará decreto de demissão para análise da Justiça.

  • Demissão do servidor foi publicada no Diário Oficial do Estado em 9 de agosto. Defesa afirma que levará decreto de demissão para análise da Justiça.

    Por Redação

    Um professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos Campos Gerais, foi demitido do cargo após enviar mensagens de cunho sexual para uma aluna. As informações são do portal G1. O caso ocorreu em julho de 2022, há pouco mais de 1 ano, e o profissional foi alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que recomendou pela exoneração do servidor.

    Uma portaria de demissão foi assinada pela UEPG em dezembro de 2022 e enviada à Procuradoria do Estado, que em abril deu parecer positivo para a demissão. A exoneração do professor foi publicada no Diário Oficial do Paraná em 9 de agosto deste ano.

    De acordo com o G1, o assédio ocorreu através de mensagens enviadas pelo professor ao Whatsapp da aluna. Em uma das mensagens, ele chega a perguntar o que a acadêmica queria para ter relações sexuais com ele. A própria aluna denunciou o caso à Ouvidoria da Universidade, que instaurou o PAD.

    Em contato com o G1, a defesa do acusado afirmou que não há indícios de que o professor agiu “no sentido de se valer de seu cargo para ofender a aluna em questão”. Ainda de acordo com as advogadas dele, o professor passava por problemas psicológicos graves, como “transtorno depressivo grave e Síndrome de Burnout” quando as mensagens foram enviadas.

    Para a comissão da instituição que investigou o caso, o professor não negou o ato e declarou que interpretou “de maneira equivocada” olhares e sinais corporais da estudante. Ele era professor de carreira da UEPG desde 2012 e chefiou o departamento de 2016 a 2020. Ele não quis se manifestar sobre o assunto.

    Ainda ao G1, a Defesa afirmou que levará o decreto de exoneração para análise da Justiça. O profissional também responde criminalmente pelo ato.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/UEPG

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