Dani Calabresa perde processo contra Marcius Melhem por assédio e importunação sexual

Dani Calabresa reconhece derrota legal para Marcius Melhem após acusações de assédio, citando ataque à sua reputação para prejudicar processo.

  • Em desdobramentos recentes no mundo do entretenimento, a atriz e humorista Dani Calabresa admitiu sua derrota no tribunal contra Marcius Melhem, antigo chefe do núcleo de humor da TV Globo. Calabresa acusou Melhem de assédio e importunação sexual.

    Em uma publicação em sua conta no Instagram, Calabresa declarou que Marcius Melhem buscou atacar a integridade de suas vítimas, visando obstruir a progressão judicial. “Ele buscou, nos últimos anos, manchar a reputação de suas vítimas, apostando na prescrição dos crimes”, desabafou.

    Dentre as acusações feitas por Dani, ela mencionou duas situações específicas: assédio sexual e importunação sexual. Entretanto, o crime de importunação ocorreu em 2017, antes de ser oficializado como crime em 2018. Adicionalmente, o caso de assédio também foi considerado prescrito.

    O Ministério Público, após análise, descartou alegações de outras cinco mulheres contra Melhem, mas o denunciou com base nas acusações de três supostas vítimas.

    A equipe legal de Calabresa destaca que, embora a justiça tenha desconsiderado as alegações de Dani, a investigação do Ministério Público confirmou a validade das denúncias de outras três mulheres, mostrando consistência nos relatos de assédio sexual cometidos por Melhem.

    Em resposta, Marcius Melhem, através de seus advogados, criticou veementemente a decisão judicial, alegando que a denúncia apresentada é “desprovida de clareza e não condizente com a realidade e evidências”. Melhem ainda acentuou que os elementos informacionais do inquérito policial não foram devidamente considerados.

    O escândalo envolvendo Melhem foi inicialmente divulgado em 2020 através de uma coluna de Mônica Bergamo na Folha, na qual a advogada Mayra Cotta representou um grupo de atrizes da Globo, acusando o ator de assédio moral e sexual.

    A repercussão deste caso reforça a necessidade de contínuo debate sobre assédio no ambiente de trabalho, especialmente na indústria do entretenimento.

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