Nesta segunda-feira (24), uma motorista de aplicativo passou por momentos de terror nas mãos de criminosos. Ela foi sequestrada e abusada sexualmente, além de ser feita refém por um período de oito horas.
O caso aconteceu no estado de Goiás. Para conseguir fugir, a motorista causou um acidente, fazendo o próprio carro capotar e depois se fingindo de morta.
Tudo começou às 3h de segunda-feira (24), quando a motorista recebeu o chamado para uma corrida. Ela só aceitou porque apareceu no aplicativo que a solicitação tinha sido feita por outra mulher.
Ao chegar no local da corrida, a motorista foi rendida por três homens, sendo que um deles portava uma arma de fogo. Após roubar o celular da mulher, os criminosos a colocaram no banco de trás do carro e seguiram para o estado de Tocantins. Entretanto, eles teriam ido para o caminho errado e chegaram para Hidrolândia (GO) – onde estupraram a vítima.
Ainda mantendo a mulher como refém, os criminosos seguiram sentido Análopis e pararam em um posto de combustíveis para comer, usando o dinheiro roubado da vítima. Depois, eles voltaram ao carro e seguiram para Goianésia.
Durante o percurso, a mulher percebeu que os dois criminosos que estavam nos bancos da frente não estavam usando cinto de segurança. Neste momento, ela colocou o próprio cinto de segurança no banco de trás e tomou uma decisão drástica: ela virou o volante e fez com que o carro caísse em uma ribanceira.
O veículo caiu perto de uma fazenda de seringueira. A vítima se fingiu de morta e os três criminosos fugiram.
Por volta das 9h, a mulher saiu do carro e buscou por ajuda. Ela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e passou por exames que confirmaram o estupro. Além disso, ela quebrou o pé no acidente.
PRISÃO DOS SUSPEITOS
Por volta das 13h, a Polícia Militar localizou os três criminosos. Houve uma troca de tiros e um dos bandidos foi atingido. Ele não resistiu aos ferimentos.
Os outros dois indivíduos fugiram, mas foram novamente encontrados pela PM. Após outro tiroteio, eles foram baleados e também morreram.
Foto: Reprodução / Polícia Civil de Goiás
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