A construção civil é uma indústria vital para o desenvolvimento das cidades e da infraestrutura. Quando se trata de calcular o custo das obras e realizar reajustes financeiros, existem dois índices comuns utilizados no Brasil: o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) e o CUB (Custo Unitário Básico).
O INCC é um indicador que busca mensurar a variação dos custos envolvidos na construção civil. Ele é utilizado para atualizar os valores de contratos de obras em andamento, garantindo que os valores sejam corrigidos de acordo com as oscilações do mercado e, assim, evitar desequilíbrios financeiros entre as partes envolvidas.
Por outro lado, o CUB é um indicador regional, que varia de acordo com cada estado do país. Ele também busca acompanhar a evolução dos custos de uma construção, porém, é utilizado principalmente para estimar o valor total de uma obra antes mesmo de sua execução.
Ambos os índices são importantes ferramentas para garantir transparência e equilíbrio financeiro nas atividades da construção civil. No entanto, é fundamental que profissionais do setor, como engenheiros e arquitetos, estejam atualizados sobre as regulamentações e métodos de aplicação desses índices para utilizá-los corretamente e evitar problemas futuros.
A escolha entre comprar um imóvel corrigido pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) ou pelo CUB (Custo Unitário Básico) depende de alguns fatores específicos e da situação individual do comprador.
Se o imóvel está em fase de construção, a correção pelo INCC é mais comum. O INCC é utilizado para atualizar os valores dos contratos de obras em andamento, considerando as variações dos custos de construção ao longo do tempo. Isso ajuda a evitar desequilíbrios financeiros entre as partes envolvidas na construção.
Por outro lado, o CUB é utilizado principalmente para estimar o valor total de uma obra antes mesmo de sua execução. Ele pode ser uma referência útil para o comprador avaliar o preço de um imóvel em construção e compará-lo com outras opções no mercado.
O INCC está mais atrelado a construções que tem aporte financeiro bancário e, o CUB está mais atrelado a construções que tem a própria construtora e seus clientes como agente financeiro do próprio empreendimento.
No entanto, é importante ressaltar que ambos os índices são usados apenas como referência para reajustar valores durante o processo de construção. A escolha final do comprador de imóveis deve levar em conta outros fatores, como a localização, tamanho, qualidade da construção, infraestrutura e a reputação do construtor ou incorporadora.
Além disso, é recomendável que o comprador busque a orientação de um profissional da área, um assessor de investimentos mobiliários, para garantir que todas as questões contratuais e financeiras estejam devidamente esclarecidas antes de efetuar a compra.
Foto: Freepik
Comentários estão fechados.