Audiência Pública debate riscos da liberação indiscriminada do serviço de mototáxis nos grandes centros urbanos

Encontro é promovido pela Frente Parlamentar da Medicina da Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado Ney Leprevost (União).

  • Foto: Divulgação

    De acordo com o Ministério da Saúde, as lesões de trânsito são um importante problema de saúde pública, estando entre as dez principais causas de morte no país. Segundo a pasta, no Brasil, em 2020, estas lesões foram responsáveis por mais de 190 mil internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e hospitais conveniados. Destas, mais de 61% eram de motociclistas.

    Outro estudo divulgado pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) alertou sobre a crescente taxa de acidentes com motos e as consequências que isso traz para o sistema de saúde pública. Além dos danos – que podem ser até irreversíveis – estima-se que o Sistema Único de Saúde (SUS), gastou R$ 107,9 milhões para tratar motociclistas que sofreram traumas em 2021.

    Com o objetivo de promover a discussão e a reflexão sobre os riscos da liberação do serviço de mototáxi nos grandes centros urbanos do Paraná, o deputado Ney Leprevost, coordenador da Frente Parlamentar da Medicina realiza, nesta quarta-feira, dia 12, às 10h30 da manhã, na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, audiência pública sobre os riscos da liberação indiscriminada do serviço de mototáxi nos grandes centros urbanos.

    Há algumas semanas, o app 99 Moto passou a oferecer o serviço de mototáxi em Curitiba. A atividade de transporte de passageiros por motos não é regulamentada na cidade. Mesmo tendo obtido uma decisão favorável no STF, o serviço de mototáxi em Curitiba é proibido pela Lei Municipal nº 13.957/2012.

    A audiência pública será uma oportunidade única para que diferentes atores da sociedade possam debater abertamente sobre os riscos do serviço de mototáxi nos grandes centros urbanos do Paraná.

    Presenças

    Entre os convidados para o evento estão representantes das secretarias Estadual e Municipais de Saúde;  o coordenador do Samu; o coordenador do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE); o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Paraná; representantes da Defesa Social e Trânsito de Curitiba; representantes da Urbanização de Curitiba S/A (URBS); representantes do BPTRAN; representantes das polícias rodoviária estadual e federal; representantes do DETRAN; representantes da guarda municipal; o presidente da Comissão de Saúde e Bem-Estar da Câmara Municipal de Curitiba,  vereador Alexandre Leprevost;  representantes da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia –Regional/PR; representantes da Associação Médica do Paraná; representantes do Conselho Regional de Medicina Regional/PR ; representantes do Sindicato dos Trabalhadores Condutores de Veículos Motonetas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana; representantes dos Motoristas de Aplicativos Uber/99 Moto; representantes do Sindicato dos Taxistas do Estado do Paraná (SINDITAXI-PR); representantes da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (FETROPAR); representantes da Central de Trabalhadores Força Trabalhista do Brasil (CFTB);  representantes da Força Sindical do Paraná;  representantes da União Geral do Trabalhadores (UGT-PR); representantes do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Hospital Cruz Vermelha; Hospital do Trabalhador; Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier; Hospital Cajuru; Hospital São Marcelino Champagnat, entre outros.

    Comentários estão fechados.