Brasileirão, um combo de emoções: análise da rodada de fim de semana

A vitória do Corinthians traz um pouco de paz para o time paulista, mas joga álcool na fogueira que começa a tomar conta dos mineiros do Atlético.

  • Foto: Divulgação / Twitter / Rodrigo Coca

    Por Paulo Vergueiro

    A vitória do Corinthians traz um pouco de paz para o time paulista, mas joga álcool na fogueira que começa a tomar conta dos mineiros do Atlético.

    Quando o Botafogo venceu o Grêmio, dos pampas, traz de volta a incrível campanha do timão paulista de 2017, quando acabou sagrando-se campeão com desempenho semelhante ao do time carioca neste ano de 2023.

    O São Paulo faz um arroz com feijão, já que os olhos estão voltados para o jogo de volta contra o Palmeiras, valendo uma vaga na semifinal da Copa do Brasil e muitos milhões de reais no caixa.

    Fluminense e Internacional fazem um jogão, onde o time do interino Diniz retoma o bom futebol e não dá nenhuma chance ao Inter de Mano Menezes. Porém, uma coisa chamou a atenção nesse clássico do futebol brasileiro: a forma de jogar, tradicional do “dinizismo”, não foi aplicada. O time carioca rolou pouco a bola em troca de passes junto à defesa. Ao contrário, abriu o passe de média e longa distância. Seria uma adaptação ao estilo mais comum a ser empregado na seleção? Não sei, o tempo dirá. Fato é que deu resultado.

    Água morna para Fortaleza e Atlético do Paraná. Vitória magra, mas justa e, de certa forma, esperada da equipe cearense.

    Palmeiras e Flamengo transformaram o 1×1 em um jogo de bastidores com gritaria geral, na base do “foi pênalti ou não foi”. O jogo mostrou que ambos disputam o título em todas as chances que têm. Bom jogo, nada de anormal, com exceção do lance de um suposto pênalti sobre o jogador carioca. Para mim, um pênalti claro.

    Afirmo ter sido pênalti no jogo da palestra, sobretudo depois de ver a penalidade marcada no final do jogo entre Santos e Goiás. O placar de 3×3 mostrava o que foi a partida. No entanto, no famoso apagar das luzes, o homem do apito, com VAR e tudo, inventa uma falta do zagueiro do Goiás no atacante santista, numa bola alçada na área.

    Se esse tipo de pênalti fosse marcado sempre, teríamos uma média de 30 pênaltis por jogo. O Santos não precisava dessa ajuda, muito menos o Goiás ser prejudicado dessa maneira, sobretudo por estar no final da tabela, com um pé no rebaixamento.

    De maneira geral, foram bons jogos, muita emoção.

     

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