Delegado diz que pai de criança que morreu ao ser esquecida em carro não tinha histórico de maus-tratos

Câmeras de segurança serão analisadas e testemunhas ouvidas. A investigação segue para ver se o pai do bebê falou a verdade no depoimento.

  • Foto: Reprodução / BandB

    Na madrugada desta quarta-feira, 28, o pai da criança de 1 ano e sete meses, que morreu ao ser esquecida dentro de um carro, em Curitiba, prestou depoimento e foi liberado em seguida.

    De acordo com o delegado do caso, Rodrigo Rederde, o homem não tinha histórico de maus-tratos.

    “Não há relato de maus-tratos. Em princípio não há nenhum ato que desabone a forma como o pai tratava o filho ou a sobrinha”, disse.

    No depoimento, ele disse à polícia que saiu para trabalhar em uma oficina mecânica e esqueceu o filho que estava no banco de trás do carro. A criança passou mais de cinco horas dentro do veículo.

    “A rotina sempre foi a mãe deixar as crianças no colégio e na creche. Tinha uma sobrinha deles que foi deixada antes no colégio. Nesse dia houve uma mudança de rotina e o pai foi fazer esse trabalho de deixar as crianças na creche e na escola. Ele simplesmente esqueceu de deixar o filho na creche, foi para o trabalho, fechou o veículo e deixou ele lá dentro. Foi essa a versão apresentada”, afirmou o delegado.

    Câmeras de segurança serão analisadas e testemunhas ouvidas. A investigação segue para ver se o pai do bebê falou a verdade no depoimento.

     

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