Governo do Paraná propõe reajuste do piso para professores estaduais

Medida está em um pacote de projetos enviado à Assembleia Legislativa do Paraná nessa segunda-feira (26). Caso aprovada, professores do Estado de 40h poderão ganhar até R$ 4.420,55. 

  • Medida está em um pacote de projetos enviado à Assembleia Legislativa do Paraná nessa segunda-feira (26). Caso aprovada, professores do Estado de 40h poderão ganhar até R$ 4.420,55.

    Por Redação

    O Governo do Paraná enviou à Assembleia Legislativa (Alep) nessa segunda-feira (26) um pacote de medidas envolvendo reajustes salariais e reestruturações de carreira de alguns setores do Estado. Entre os projetos, está o que prevê o reajuste do piso salarial para professores da rede estadual.

    A medida já havia sido anunciada pelo governador Ratinho Junior (PSD) em março, mas o texto final ainda não havia sido enviado para o legislativo. Atualmente, um professor de 40h da rede estadual de ensino recebe, em média R$ 5.545,00, somadas verbas indenizatórias como vale-transporte e gratificações.

    Pelo projeto do Executivo, este valor poderá ultrapassar os R$ 6.000,00. O salário-base, sem os benefícios, será de R$ 4.420,55, que é o valor estipulado pelo piso nacional do magistério. Ainda de acordo com o texto, o reajuste final para a categoria será de 13,2%, já considerados os 5,79% de reajuste para todos os servidores estaduais, também proposto nessa segunda-feira (26).

    O estudo técnico conduzido pelo Poder Executivo estima que o impacto aos cofres estaduais será de quase R$ 2 bilhões ao ano. Os reajustes devem começar a ser pagos a partir do mês de agosto a toda a folha.

    No caso dos professores, a medida está dentro da portaria do Ministério da Educação que determinou o novo salário. Parte dos valores a serem pagos são oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), repassado pela União aos governos estaduais. O reajuste na tabela será aplicado para 134 mil servidores da educação (ativos e inativos, quadro próprio e PSS).

    No caso da educação, a medida impacta tanto os profissionais que ocupam cargos de provimento via concurso público quanto aqueles que ingressaram por meio dos Processos Seletivos Simplificados (PSS), organizados pela Secretaria de Estado da Educação, para seleção dos profissionais temporários para trabalho no ano letivo corrente.

    Foto: Arquivo/AEN

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