Ao todo, número total de vítimas que procuraram a delegacia para denunciar o médico já chega a 21 mulheres. Ele segue preso e à disposição da Justiça.
Por Redação
Desde que o ginecologista acusado de abusar de pacientes durante atendimentos, em Maringá, foi preso, 21 mulheres procuraram a Polícia Civil alegando terem sido vítimas do médico. As duas últimas são ex-alunas do profissional, que procuraram as autoridades nessa segunda-feira (19). As informações são do portal G1.
O médico lecionava em cursos de medicina de instituições privadas da Cidade Canção. Conforme a Polícia Civil, as duas ex-alunas devem prestar depoimento nesta terça-feira (20). Ao G1, o delegado-chefe da Delegacia da Mulher de Maringá, Dimitri Tostes, afirmou que as denúncias das estudantes podem indicar “comportamentos desviados” do médico também no âmbito acadêmico.
O ginecologista foi preso na tarde de quinta-feira (15). Ele atendia em uma clínica localizada na Avenida Humaitá. A prisão foi solicitada à Justiça através da Delegacia da Mulher de Maringá. Conforme o delegado responsável pelo caso, as investigações contra o médico já ocorriam há pelo menos quatro meses e iniciaram após vítimas procurarem a delegacia para denunciar os abusos.
O médico em questão foi candidato a deputado federal pelo Novo, em 2022, mas fez apenas 2.516 votos.
No consultório médico, a Polícia Civil também cumpriu um mandado de busca e apreensão, levando documentos e o celular do suspeito.
Imagem Ilustrativa/Arquivo/Polícia Civil
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