Delegado ouvirá mais duas supostas vítimas de médico ginecologista de Maringá

O investigado, de 39 anos, foi preso nessa quinta-feira, 15, na clínica dele, localizada na Zona 4. Segundo o delegado, a investigação começou há seis meses.

  • Foto: PMM / Reprodução

    Duas mulheres serão ouvidas no inquérito que apura crimes sexuais praticados por um médico ginecologista de Maringá. O delegado da Mulher, Dimitri Tostes, ouvirá as supostas vítimas na tarde desta sexta-feira, 16.

    O investigado, de 39 anos, foi preso nessa quinta-feira, 15, na clínica dele, localizada na Zona 4. Segundo o delegado, a investigação começou há seis meses.

    “A investigação começou há cerca de seis meses, a partir do comparecimento de três vítimas à Delegacia da Mulher. Esses casos aconteceram entre os anos de 2021 e 2022 e, a partir do momento em que elas [as vítimas] se sentiram encorajadas para relatar esses fatos, compareceram na unidade no início do ano. Elas, de forma bem firme e harmônica, descreveram o comportamento do médico, o que aconteceu dentro do consultório dele”, explica Tostes.

    Três mulheres acusam o médico de crimes sexuais. Ainda conforme o delegado, o ginecologista utilizava de hipnoterapia para abusar sexualmente das pacientes.

    “Em um dos casos ele tentou empregar a hipnologia, para reduzir a capacidade de compreensão da vítima, solicitando que ela fizesse toques sexuais. Em outro caso, durante um exame ginecológico, ele passou a massagear a zona sexual da vítima. Naturalmente ela identificou essa incorreção do ato e pediu para que encerrasse a consulta”, diz.

    Comentários estão fechados.