Município estuda soluções para congestionamentos no centro de Maringá

Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), soluções já estão sendo avaliadas pelo município.

  • Desde que as ruas Piratininga e Saldanha Marinho se tornaram de mão única, usuários relatam uma possível piora no trânsito em avenidas já movimentadas, como São Paulo e Duque de Caxias.

    Por Victor Ramalho

    A pouco mais de 20 dias com mudanças no sentido de duas ruas no centro de Maringá, usuários começaram a relatar o aumento do fluxo de veículos em vias que já eram movimentadas. Alguns aplicativos que monitoram o trânsito em tempo real apontam locais que ficam com o trânsito comprometido em horários de pico.

    As mudanças ocorreram nas ruas Saldanha Marinho e Piratininga. Desde o dia 22 de maio, a Saldanha Marinho virou pista de mão única para quem vai sentido bairro-centro, entre as avenidas Colombo e João Paulo Vieira Filho. Já a Piratininga também teve a mesma mudança, com sentido único bairro-centro, abastecendo as avenidas João Paulino Vieira Filho e a Rua Joubert de Carvalho.

    Alguns motoristas acreditam que a alteração fez o trânsito aumentar na região do Novo Centro, em avenidas como a São Paulo e Duque de Caxias. Aplicativos que fazem o monitoramento do trânsito em tempo real, como o Waze, confirmam a questão. Na manhã desta terça-feira (13), entre 6h e 8h, as duas vias eram apontadas como as mais movimentadas do centro da cidade.

    Em entrevista ao Maringá Post, o secretário de Mobilidade Urbana de Maringá (Semob), Gilberto Purpur, afirmou que a pasta já está ciente do aumento do fluxo de veículos em algumas vias. O secretário não acredita, no entanto, que o problema esteja nas mudanças de sentido das ruas.

    “Fizemos uma contagem com nossos técnicos recentemente, pois temos várias contagens de fluxo de veículos em muitos cruzamentos da cidade. Não foi a mudança da Piratininga e Saldanha Marinho que fez piorar o trânsito na Avenida São Paulo, até porque o fluxo de veículos na Saldanha Marinho era, costumeiramente, muito baixo, não dá 1% do que trafega pela Avenida São Paulo. Ainda que desviássemos todo o trânsito da Saldanha Marinho para a São Paulo, não teríamos esse problema”, explicou.

    Conforme o secretário, nas avaliações feitas por técnicos do município, um dos problemas estaria relacionado com o tempo de demora dos semáforos de três estágios.

    “Nós temos, da região da Avenida Tiradentes, Horácio Racanello e Mauá, semáforos de dois estágios, que tem um tempo de verde muito similar ao de vermelho. Quando chegamos na Bento Munhoz, chegamos aos semáforos de três estágios, que o tempo de verde é pequeno e o de vermelho é muito grande. É nesses dois cruzamentos que estão ocorrendo problemas. Estamos estudando alternativas que temos para solucionar esse problema”, afirmou.

    Foto: Rafael Macri/Arquivo/PMM

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