Polícia encontra tapete queimado da casa de mulher encontrada morta no próprio carro com documento do marido

O motivo do crime não se sabe, mas o delegado suspeita que a motivação seria uma desavença familiar ou devido ao seguro do casal, em torno de R$ 1 milhão.

  • Foto: Reprodução / PCPR

    Na manhã de sábado, 3, a Equipe da Polícia Civil (PC) encontrou um tapete queimado em meio à mata, às margens da BR-116.

    O tapete ficava na casa de Franciele Gusso Rigoni, de 36 anos, encontrada morta dentro do próprio carro em Colombo.

    Foi preso na sexta-feira, 2, o marido da vítima, o empresário Adair Jose Lago, de 40 anos. Ele é o principal suspeito pelo crime.

    Segundo o delegado Igor Felipe Moura, peritos percorreram o mesmo trajeto feito pelo suspeito. O tapete foi encontrado parcialmente em uma área de mata na região de Quatro Barras.

    “Esse tapete é mais um indício importante. Ele foi encontrado a partir do estudo do veículo que foi utilizado na cena do crime. A partir do sistema de geolocalização a equipe de investigação fez um estudo da rota e dos locais de parada. Fazendo a varredura nesses locais foi encontrado o material”, disse.

    Foram encontrados com o objeto queimado, documentos pessoais e um cartão de crédito de Adair foi encontrado jogado com o objeto. Policiais isolaram o local para realizar o serviço da perícia.

    Ainda conforme o delegado, o objeto foi descartado para que o suspeito se livrasse das provas do ato cometido.

    O motivo do crime não se sabe, mas o delegado suspeita que a motivação seria uma desavença familiar ou devido ao seguro do casal, em torno de R$ 1 milhão.

    CRIME 

    Segundo a Polícia , o corpo foi localizado após uma equipe ser acionada para verificar uma denúncia feita pelo marido da vítima.

    Ele acionou as autoridades e disse que viu, por meio de um localizador, que o carro de Franciele estava parado em uma rua em Colombo. De acordo com o delegado Herculano Augusto de Abreu, a polícia foi até a residência do casal, em Pinhais, e com uso de uma luz especial encontrou manchas de sangue em uma porta, no chão e em uma cortina.

    De acordo com Abreu, os pontos com sangue foram lavados.

    A partir de fotos da casa tiradas por uma familiar da vítima, a polícia notou a ausência de um tapete na sala da residência. O suspeito afirmou à polícia que o objeto foi retirado para ser levado a uma lavanderia.

    Entretanto, a polícia foi até o estabelecimento e não encontrou o tapete.

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