Caso Jeff Machado: Suspeito alega que o ator foi morto após a gravação de ato sexual

A defesa afirmou que Bruno de Souza Rodrigues confessou ter enterrado o corpo de Jeff Machado, mas atribuiu o assassinato a outro homem.

  • Nesta quinta-feira (1), Bruno de Souza Rodrigues, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Jeff Machado, prestou um depoimento sobre o caso. A defesa afirmou que ele confessou ter enterrado o corpo da vítima, mas atribuiu o assassinato a outro homem.

    Em sua versão, Bruno alega que o crime aconteceu logo após a gravação de um ato sexual. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

    O crime, segundo ele, teria acontecido no dia 23 de janeiro, quando ele, Jeander Vinícius da Silva Braga e um indivíduo chamado “Marcelo” estiveram na casa de Jeff Machado. Na ocasião, ele teria gravado um vídeo enquanto os outros três homens mantinham relação sexual.

    O suspeito alega que, após a gravação, ele deixou o quarto, enquanto Jeander e Marcelo permaneceram com Jeff. Pouco tempo depois, Jeander teria descido com o ator desacordado, informando a Bruno que Marcelo havia sufocado Jeff com um golpe conhecido como “mata-leão”.

    “Eles tiveram a relação deles, eu fiz as filmagens. Algumas no celular do Jeff e outras no celular do Vinicius. Depois que finalizamos isso, eu desci. Não participei do ato sexual, só gravei mesmo. Eles ficaram lá curtindo. Pouco tempo depois, eles desceram com o Jeff. Naquele momento, eu achei que o Jeff tava desacordado. Depois conversando que o Vinicius contou que Marcelo deu o mata-leão no Jeff”, disse Bruno no depoimento.

    Em seguida, ele relata que Marcelo estaria agressivo e ordenou que os outros dois colocassem Jeff dentro de um dos baús da casa.

    A polícia suspeita que “Marcelo” seja um personagem fictício, que foi citado para encobrir o que realmente tinha acontecido.

    O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) continua com as investigações. Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga devem responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado.

    Comentários estão fechados.