Conforme o portal UOL, o jogador contou cinco versões diferentes à Justiça Espanhola nas vezes em que foi interrogado. Ele segue preso desde 20 de janeiro.
Por Redação
Preso na Espanha desde o dia 20 de janeiro, o ex-lateral-direito da Seleção Brasileira, Daniel Alves, já contou à Justiça cinco versões diferentes sobre o material genético dele encontrado dentro do banheiro da boate. É o que revela o portal UOL, em matéria publicada nesta sexta-feira (26).
O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos no banheiro de uma casa noturna em Barcelona. Conforme o jornal O Globo, atleta foi interrogado duas vezes até o momento.
Conforme o UOL, no primeiro interrogatório, Daniel Alves afirmou que não teve relações sexuais com a jovem e disse que não sabia do que se tratava sobre o sêmen no banheiro. A juíza então perguntou se ele havia se masturbado no cômodo, mas o jogador preferiu não responder.
Na sequência, a juíza insistiu, perguntando se o exame comprovaria que o sêmen encontrado na vagina da vítima seria dele. O ex-jogador do Barcelona, por sua vez, respondeu que não.
Em seguida, Dani Alves afirmou que a moça teria praticado sexo oral nele, afirmando que ejaculou neste momento, mas negou que tenha ejaculado dentro da vítima.
Em abril, quando foi interrogado pela segunda vez, o atleta mudou a versão: afirmou que houve penetração – algo que havia negado no primeiro depoimento – e que a vítima estava em cima dele. Ele afirma que levantou para não ejacular dentro da jovem.
No dia do crime, a boate acionou um protocolo de violência sexual. Assim, a mulher foi encaminhada a um hospital e foi atendida por profissionais especializados, que colheram indícios sobre o caso. O resultado do DNA comprovou a presença do sêmen do jogador na vagina da vítima.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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