A comunidade surda é uma parte significativa da sociedade brasileira, composta por milhões de cidadãos que enfrentam desafios diários para se comunicar e interagir com o mundo ao seu redor.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), 5% da população do Brasil é composta por pessoas surdas, o que equivale a mais de 10 milhões de pessoas. Destas, 2,7 milhões possuem surdez profunda, ou seja, não escutam absolutamente nada.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) desempenha um papel crucial nesse contexto, sendo essencial para promover a inclusão e proporcionar acessibilidade aos surdos.
Para discutir um pouco sobre esse assunto, o Maringá Post convidou a professora Fabíola Zappielo para uma entrevista exclusiva no “Papo de Especialista”. Em 2008, ela foi sorteada para fazer um curso de libras e desde então continuou trabalhando dentro da comunidade surda como tradutora intérprete e professora.
Para a professora Fabíola, o aprendizado da língua de sinais é essencial para promover a inclusão e acessibilidade das pessoas surdas na sociedade, seja nos institutos de ensino, no mercado de trabalho e em todas as áreas da vida.
Um exemplo de iniciativa que busca promover a importância da Libras é o projeto “Visibilidade”, no qual a professora Fabíola Zappielo é participante. Esse projeto busca conscientizar a sociedade sobre a relevância da linguagem de sinais por meio da realização de ciclos de palestras.
Confira a entrevista completa com a professora Fabíola Zappielo a seguir:
Foto: Freepik
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