De 22 a 26 de maio, empreendedores de Maringá e região terão acesso a uma longa programação de capacitações para desenvolver seus negócios. É a Semana do MEI, que oferecerá oficinas, orientações, palestras, entre outros, de forma on-line e presencial aos microempreendedores individuais. As informações e inscrições estão disponíveis na página www.sebrae.com.br/semanadomei.
A Semana do MEI tem como tema “Oportunidades para quem quer empreender”, com opções de capacitação para quem empreende e para quem pretende se formalizar.
“O Sebrae teve o cuidado de preparar uma programação ampla e com horários diversificados, para que seja possível aproveitar os conteúdos ao máximo. Teremos opções presenciais e on-line durante cinco dias, a fim de facilitar o acesso para todos”, observa o consultor do Sebrae/PR, Luciano do Marco Campos.
Na região, o presencial contempla Maringá, Itambé, Paiçandu, Nossa Senhora das Graças, Santa Inês, Sarandi, Mandaguaçu, Colorado, Flórida, Paranavaí e Santa Fé.
Em Maringá, serão realizadas oficinas sobre a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN, que tem prazo para entrega até 31 de maio), nos dias 22 e 26, e consultorias sobre marketing e finanças, no dia 24. Nos demais municípios, haverá palestras, oficinas de vendas, de compras governamentais, de gestão, de tendências de mercado e de precificação. A agenda completa e as inscrições estão disponíveis na aba “Eventos presenciais” do site da Semana do MEI.
Para participar das atividades on-line, interessados de qualquer localidade devem acessar o campo “Eventos on-line” para garantir uma vaga. É possível escolher opções dentro dos temas “Prepare-se para empreender”; “Como o MEI funciona”; “Mais tecnologia para o seu negócio”; “Como cuidar do seu dinheiro”; e “Como vender mais e melhor”.
Cenário
No Paraná, há 807 mil microempreendedores individuais formalizados. São histórias de superação, de reinvenção e, entre outras, de recolocação no mercado, como é o caso de Carolina Maes Sodré. Morando em Maringá há sete anos, Carolina, com dificuldade de trabalhar fora por causa dos filhos pequenos, começou a revender moda fitness para obter renda extra.
“Comecei a praticar atividades funcionais ao ar livre. Tive dificuldades de comprar roupas fitness na cidade e, por sugestão da minha mãe, trouxe algumas peças de fora para revender no grupo de mulheres com quem eu me exercitava”, conta a empreendedora.
Carolina passou a visitar turmas de mulheres e a atender nas casas das clientes, priorizando a venda de peças para corpos reais.
“Sou modelo do meu negócio. Estudei, tenho dois fornecedores de fora e está nos planos ter uma marca própria. Com 80% das vendas on-line, nossa projeção é crescer e, até o fim do ano, desenquadrar o negócio do MEI e virar uma empresa maior”, comemora Carolina.
Imagem: Freepik / Foto criada por @jannoon028
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