O Disney+ registrou uma perda de 4 milhões de assinantes no primeiro trimestre de 2023, totalizando 157,8 milhões no final do período. Essa queda ficou abaixo das expectativas dos analistas e resultou em uma baixa de 3,19% nas ações da Disney.
A redução foi causada principalmente por uma queda de 8% na Índia, onde o Hotstar representa cerca de um terço do total global de assinantes. Além disso, houve um declínio leve de 1% na América do Norte.
Ainda assim, a receita média por assinante da Disney aumentou 13% devido aos preços mais altos, e as perdas no segmento de streaming diminuíram no trimestre. A empresa, sediada em Burbank, Califórnia, registrou um lucro líquido de US$ 1,27 bilhão no segundo trimestre fiscal de 2023, mais do que duplicando o lucro do mesmo período do ano anterior.
A receita anual da Disney cresceu 13%, somando US$ 21,815 bilhões de janeiro a março. Rober Iger, CEO da empresa, destacou o desempenho financeiro do negócio de streaming e as mudanças estratégicas implementadas para garantir crescimento e sucesso sustentáveis.
Os lucros foram impulsionados pelos parques temáticos, com aumento de 17% em relação ao ano anterior, devido à maior frequência e preços mais altos. No entanto, a queda de 23% nas vendas de produtos derivados afetou o faturamento total. A Disney conseguiu controlar o crescimento dos custos em um ritmo mais lento que o aumento da receita.
A empresa segue focada em estratégias para melhorar o engajamento e a retenção de assinantes, buscando reverter a tendência de queda nas assinaturas do Disney+ nos próximos trimestres.
Foto: Disney
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