O Banco Central anuncia mudanças nos cheques a partir de 2 de outubro, incluindo código de segurança e nome social, visando maior segurança e modernização.
A partir de 2 de outubro, os cheques no Brasil passarão por mudanças com o objetivo de aumentar a segurança e combater fraudes. O Banco Central (BC) aprovou alterações na regulamentação para modernizar e tornar mais seguro este meio de pagamento.
A principal mudança será a transferência da responsabilidade pelo modelo do cheque do BC para as instituições financeiras, através da autorregulação do mercado. Isso permitirá maior flexibilidade e adaptação às necessidades dos clientes.
Duas inovações poderão ser implementadas a partir de 2 de outubro: um código de segurança e a inclusão do nome social nas folhas de cheque. O código de segurança aumentará a proteção contra fraudes, enquanto a inclusão do nome social segue o exemplo do Pix.
As instituições financeiras deverão informar ao BC outras mudanças com 30 dias de antecedência. O BC também deixará de ser membro permanente do grupo consultivo da Compe (Centralização da Compensação de Cheques), passando a ser observador.
O cheque vem perdendo espaço como meio de pagamento no Brasil desde o lançamento do Pix em 2020. Em março de 2023, foram registrados 13,7 milhões de pagamentos com cheques, segundo dados do BC.
Outros meios de pagamento, como o DOC e a TEC, também passarão por mudanças e deixarão de existir em 29 de fevereiro de 2024, conforme anunciado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O Pix foi a modalidade mais utilizada em 2022, com 24 bilhões de operações, seguida por cartão de crédito, cartão de débito, boleto, TED e cheques.
Foto: Pixabay
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