Apesar do progresso,
A Organização Mundial da Saúde (OMS) proclamou nesta sexta-feira (5) o fim da emergência global de saúde pública devido à COVID-19. Este anúncio marca um marco significativo na luta contra a pandemia que já causou a morte de mais de 6,9 milhões de pessoas, causou transtornos econômicos em escala global e devastou comunidades inteiras.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, afirmou que a entidade decidiu pelo término do estado de emergência após a recomendação do Comitê de Emergência, que se reuniu pela décima quinta vez. “Aceitei esse conselho”, afirmou Ghebreyesus, destacando que a decisão foi tomada com cautela. Ele ainda ressaltou que não hesitará em reinstaurar a emergência se a situação se alterar.
Embora a COVID-19 tenha deixado de ser considerada uma emergência de saúde global, a OMS alerta que o vírus ainda está presente e continuará a ser uma preocupação. A organização também salientou que, apesar de não declarar o início ou o fim de pandemias, começou a usar o termo para a COVID-19 em março de 2020.
Dados da OMS mostram que a taxa de mortalidade global caiu drasticamente de um pico de mais de 100.000 mortes semanais em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril.
No ano passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, já havia anunciado o fim da pandemia. À semelhança de outros países, a maior economia do mundo também começou a desmantelar seu estado de emergência doméstico para a COVID-19, o que implica na interrupção de financiamentos para itens como vacinas.
Foto: Pixabay / Reprodução
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