Casal é preso por vender fotos e vídeos de pornografia infantil, no Paraná

Com o casal foram encontrados materiais de pornografia infantil e anúncios de venda em grupos privados de aplicativos. Os dois foram presos.

  • Nesta quarta-feira (3) o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou a Operação Canduras, que tem o objetivo de apurar a venda de fotos e vídeos contendo pornografia infantil por aplicativos de mensagens.

    O caso aconteceu em Telêmaco Borba (cerca de 200 km de Maringá), nos Campos Gerais do Paraná. Um casal foi preso em flagrante por armazenar material contendo pornografia infantil e por anunciar a venda das fotos e vídeos em aplicativos de mensagens.

    A investigação iniciou-se em março, a partir de denúncia anônima registrada no serviço Disque Direitos Humanos – Disque 100, mantido pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

    Durante a apuração, foi possível identificar um casal como provável autor da comercialização ilícita, o que motivou a expedição dos mandados de busca e apreensão pela Vara Criminal de Telêmaco Borba.

    Com as prisões e a apreensão de aparelhos celulares e computadores, o Gaeco pretende identificar a origem do material criminoso e todos os compradores das fotos e vídeos, buscando responsabilizar criminalmente quem produz, anuncia, vende e adquire esse tipo de conteúdo.

    Penas

    Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, o crime de adquirir, possuir e armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente tem pena de reclusão de um a quatro anos. Já quem oferece, troca, disponibiliza, transmite, distribui, publica ou divulga esse tipo de material por qualquer meio, inclusive através da internet, pode ser punido com reclusão de quatro a oito anos.

    Além do Disque 100, denúncias desses crimes podem ser encaminhadas ao Ministério Público por meio das Promotorias de Justiça de cada comarca, das Centrais de Atendimento do MPPR e da página do Ministério Público na internet.

    Foto: Divulgação/MP-PR

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