No Paraná, 32,6% dos trabalhadores atuam na informalidade, revela IBGE

No quarto trimestre de 2022, 1,915 milhão de pessoas trabalhavam sem carteira assinada, sem CNPJ ou como trabalhador familiar auxiliar.

  • Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que quase um terço dos trabalhadores paranaenses atua em vagas informais no mercado de trabalho.

    No quarto trimestre de 2022, 1,915 milhão de pessoas ocupadas (32,6% do total) trabalhavam sem carteira assinada, sem CNPJ ou como trabalhador familiar auxiliar.

    De acordo com a pesquisa, a população ocupada no estado no final do ano passado somava 5,879 milhões de pessoas. Desses, 67,4% (3,964 milhões) eram trabalhadores formais, que possuem carteira assinada, CNPJ ou trabalham como funcionários públicos estatutários.

    Entre os trabalhadores informais, a maioria (1,376 milhão) trabalha por conta própria, sendo que 62,7% (862 mil) não possuem CNPJ. No setor privado, 610 mil dos 3,19 milhões de trabalhadores (19,13% do total) não tinham carteira assinada.

    A categoria de trabalhadores domésticos é a que apresenta a maior proporção de informalidade, com 77,2% dos 224 mil empregados sem carteira assinada. Por outro lado, o setor público e a categoria dos empregadores apresentam as menores taxas de informalidade, com 14,5% dos funcionários públicos (90 mil trabalhadores) e 11,4% dos empregadores sem CNPJ (35 mil).

    Apesar dos números, a pesquisa mostrou que a taxa de informalidade vem caindo nos últimos anos no Paraná. No último trimestre de 2021, 34,8% dos trabalhadores estavam na informalidade, enquanto que no mesmo período de 2022 a taxa havia caído para 32,6%. O número de trabalhadores formais cresceu 4,5%, passando de 3,794 milhões para 3,964 milhões, enquanto o de trabalhadores informais recuou 5,2%, caindo de 2,021 milhões para 1,915 milhão.

    Considerando os últimos seis anos, apenas em 2020 a taxa de informalidade foi menor que a atual, com 31,6%. O recorde foi registrado em 2017, com 37,3%.

    Foto: Arquivo / Agência Brasil

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