O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi pago R$ 1,1 milhão pela Caixa Econômica Federal para estrelar a campanha publicitária da Mega da Virada em 2020, conforme divulgado pela agência Fiquem Sabendo, especialista em Lei de Acesso à Informação.
A Caixa havia se recusado a revelar os detalhes do contrato firmado com a empresa que gerencia a carreira do artista. A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que analisaria a situação, enquanto o banco alegava que a divulgação detalhada colocaria em risco a competitividade, conforme previsto na Lei de Acesso à Informação.
A divulgação do cachê vem após uma polêmica envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o portal Movimento Country, que afirmou que o valor pago a Gusttavo Lima estaria sob sigilo de cem anos. A Caixa negou a informação na ocasião.
Gusttavo Lima esteve no foco da “CPI do sertanejo”, que investigou o uso de recursos públicos por cantores do gênero para alavancar suas carreiras, mesmo se gabando de não utilizar a Lei Rouanet. O debate surgiu após críticas de Zé Neto, da dupla com Cristiano, a uma tatuagem feita por Anitta, reforçando que não dependia da Lei Rouanet e que seus cachês eram pagos pelo povo.
Foto: Reprodução / Instagram
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