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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que as exportações brasileiras de carne suína (incluindo produtos in natura e processados) alcançaram 106,9 mil toneladas em março, um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram embarcadas 91,5 mil toneladas.
A receita das vendas em março totalizou US$ 248,9 milhões, um aumento de 30,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No primeiro trimestre deste ano, o volume exportado de carne suína atingiu 274,8 mil toneladas, um aumento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2022, com a receita totalizando US$ 646,3 milhões, um aumento de 29,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com Ricardo Santin, presidente da ABPA, o aumento na demanda por carne suína brasileira é reflexo da alta dos custos de produção em todo o mundo, além dos impactos das questões sanitárias em diversos países produtores de carne suína. Santin também observou que, diferentemente do primeiro trimestre de 2022, os três primeiros meses deste ano seguem em um ritmo equivalente ao visto no segundo semestre do ano passado, indicando uma tendência de alta comparativa nas exportações.
A China é o principal destino dos embarques, com importação de 109,6 mil toneladas entre janeiro e março deste ano, um aumento de 25,6% em relação a 2022. Além disso, outros países como Chile, Filipinas, Singapura e Japão também registraram aumento nas compras de carne suína brasileira.
Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, avalia que a abertura do mercado mexicano para produtos brasileiros e o recrudescimento da Peste Suína Africana na China e nas Filipinas devem manter as exportações brasileiras acima das 100 mil toneladas mensais.
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