Lula se posiciona após protesto de professora em Curitiba: ‘A gente não vai admitir o racismo’

A empresa disse em nota, que o caso está sendo apurado. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e funcionários estão sendo ouvidos.

  • Foto: Reprodução / Redes Sociais 

    Nesta segunda-feira, 10, o presidente Luiz Inácio Lula (PT) comentou sobre o caso da professora, que retirou as roupas em forma de protesto contra o racismo, no supermercado Atacadão em Curitiba.

    Em reunião aos 100 primeiros dias do governo, o presidente acusou em seu discurso de abertura, a empresa de cometer crime e disse que “neste país a gente não vai admitir o racismo”.

    “Ontem, […] o Carrefour cometeu mais um crime de racismo. Mais um crime. Um fiscal do Carrefour acompanhou uma moça negra, que ia fazer compra, achando que ela ia roubar, ela teve que ficar só dE calcinha e sutiã para provar que ela não ia roubar. É a segunda vez que o Carrefour faz esse tipo de coisa”, disse.

    “Então, a gente tem que dizer para A direção do Carrefour, se quiserem fazer isso no seu país de origem, que façam, mas neste país a gente não vai admitir o racismo”, finalizou.

    A empresa disse em nota, que o caso está sendo apurado. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e funcionários estão sendo ouvidos.

    Ainda em nota, a empresa relatou indícios de abordagem indevida e que está à disposição da vítima.

    Comentários estão fechados.