Fluminense puxa fila de campeões que mantêm soberania nos Estaduais

O destaque foi a goleada do Fluminense sobre o Flamengo, por 4 a 1, no Maracanã, assegurando ao Tricolor o bicampeonato carioca, que não vinha desde os anos 1980.

  • Foto: Reprodução / Mailson Santana 

    As decisões estaduais do último domingo (9) foram marcadas pela manutenção de hegemonias. Nas seis finais do dia, em cinco o campeão foi quem defendia o título do ano anterior. O destaque foi a goleada do Fluminense sobre o Flamengo, por 4 a 1, no Maracanã, assegurando ao Tricolor o bicampeonato carioca, que não vinha desde os anos 1980.

    O Rubro-Negro havia vencido o jogo de ida por 2 a 0, no mesmo estádio, na semana passada. A vantagem, porém, durou pouco. O experiente lateral Marcelo abriu o placar aos 26 minutos da etapa inicial, marcando pela primeira vez no retorno ao clube, após 17 anos. Aos 31, o atacante Germán Cano ampliou. Ele ainda anotou o terceiro, aos dez minutos do segundo tempo, no rebote de um pênalti que ele mesmo bateu. Aos 19, o volante Alexsander fez o quarto. Nos acréscimos, o lateral Ayrton Lucas descontou para o Flamengo.

    O Fluminense chegou a 33 taças estaduais, diminuindo a diferença para o próprio Flamengo, maior vencedor do estado, com 37 troféus. O título deste domingo foi, também, o principal da carreira de Fernando Diniz, que só havia conquistado, como técnico, duas edições de Copa Paulista (torneio que reúne times menores de São Paulo) e uma Série A3 (terceira divisão) do Campeonato Paulista – além da Taça Guanabara deste ano, equivalente ao primeiro turno do Carioca.

    Palmeiras é bicampeão paulista

    Em São Paulo, o Palmeiras foi bicampeão ao atropelar o Água Santa por 4 a 0 no Allianz Parque. O Verdão fora derrotado por 2 a 1 no primeiro jogo, na Arena Barueri, mas reverteu a vantagem já no primeiro tempo, com dois gols do meia Gabriel Menino, aos 15 e aos 26 minutos, e de Endrick, aos 34. Na etapa final, o também atacante Flaco López, aos 27 minutos, decidiu a goleada.

    A equipe alviverde chegou ao 25º título paulista, cinco a menos que o Corinthians. O Palmeiras não conquistava o bicampeonato estadual desde 1994, quando era dirigido por Vanderlei Luxemburgo. O treinador, aliás, foi igualado por Abel Ferreira, que também atingiu a marca de oito taças no clube, tornando-se o segundo técnico mais vitorioso da história palmeirense.

    Galo conquista o tetra em Minas

    A maior das hegemonias mantidas neste domingo é a do Atlético-MG, que derrotou o América-MG por 2 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, para ganhar o Campeonato Mineiro pela quarta vez consecutiva. Os gols foram marcados por Hulk, aos 26 minutos do primeiro tempo e aos 25 da etapa final. O camisa 7 ainda terminou a competição como artilheiro, com 11 gols. O Alvinegro tinha a vantagem do empate por ter vencido o jogo de ida, no Independência, também na capital, por 3 a 2.

    Maior campeão de Minas Gerais, o Atlético chegou a 48 títulos estaduais, abrindo dez de vantagem para o rival Cruzeiro, que não conquista a taça desde 2019. O América segue como terceiro maior vencedor, com 16 troféus. O último em 2016, diante do próprio Galo.

    Nos pênaltis, Atlético é bi em Goiás

    O Atlético-GO precisou dos pênaltis para vencer o Goiás na Serrinha, em Goiânia, e levar o bicampeonato goiano. No tempo normal, o Dragão perdeu por 3 a 1. O meia Luiz Fernando abriu o placar, aos 29 minutos do primeiro tempo, mas Alesson igualou aos 37 e o também atacante Vinícius virou o marcador, aos nove minutos da segunda etapa, batendo pênalti. Nos acréscimos, o meia Julián Palacios fez o terceiro dos anfitriões.

    O resultado igualou o placar agregado do confronto, já que o Atlético tinha ganhado a partida de ida, no Estádio Antônio Accioly, por 2 a 0. Nos pênaltis, porém, deu Dragão. Na última cobrança do Goiás, o lateral Hugo balançou as redes, mas tocando duas vezes na bola na hora do chute. A irregularidade foi constatada pelo árbitro de vídeo e o lance considerado erro. O atacante Bruno Tubarão converteu a última batida e decretou a vitória rubro-negra por 5 a 4.

    O Atlético chegou a 17 títulos estaduais, abrindo vantagem para o Vila Nova (15) como segundo maior campeão do Estado. O Goiás, com 28 conquistas, lidera a estatística.

    Tocantinópolis é tri em Tocantins

    O Tocantinópolis venceu o Capital por 4 a 3, no Riberão, assegurando o tricampeonato tocantinense. O Verdão do Norte tinha a vantagem do empate por ter vencido o jogo de ida por 2 a 1, no Estádio Nilton Santos, em Palmas. Foi a sexta conquista estadual do TEC, a primeira invicta. Entre os maiores campeões de Tocantins, a equipe se igualou ao Gurupi e fica atrás somente do Palmas, que tem dois títulos a mais.

    O atacante Gustavo abriu o placar para os donos da casa, aos 13 minutos. O volante Ibson empatou já nos acréscimos. Aos dois minutos da segunda etapa, o atacante Marquinhos Bala colocou os visitantes à frente em Tocantinópolis (TO), mas o meia Tiago Bagagem igualou aos 14 e o atacante William virou para o Verdão, aos 23. Dez minutos depois, o meia Gabriel Caju marcou o quarto. Aos 38, o atacante Tony Love descontou para o Capital, mas já era tarde.

    Athletico volta a vencer no Paraná

    O único vencedor de domingo que retomou o posto de campeão no Estado foi o Athletico-PR, que segurou um empate sem gols com FC Cascavel na Arena da Baixada, em Curitiba. O Furacão havia ganhado a partida de ida por 2 a 1, no Estádio Olímpico Regional de Cascavel (PR), conquistando o título de forma invicta, com 15 vitórias em 17 jogos.

    O Rubro-Negro chegou à 27ª conquista paranaense na história, voltando a levantar a taça após dois anos sem chegar, inclusive, à final da competição. O maior vencedor do Estado é o rival Coritiba, com 39 taças. O Cascavel, por sua vez, repetiu a melhor campanha no torneio, em 2021, quando também foi vice-campeão.

    Agência Brasil

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