Deputada Maria Victoria (PP) solicita a inclusão da areia descartada de fundição em todos os editais de obras públicas

De acordo com a deputada, a utilização da areia descartada de fundição é uma técnica não apenas ecológica, mas também econômica.

  • A deputada estadual Maria Victoria (PP) se mobilizou para tirar do papel a Lei Estadual 21.023/2022, de sua autoria, que estabelece a utilização de areia descartada de fundição (ADF) na pavimentação, na produção de concreto e argamassa para artefatos de concreto, de telhas e peças de cerâmica, assentamento de tubulações em obras de pavimentação e na cobertura diária de aterros sanitários, entre outras obras e equipamentos.

    A parlamentar apresentou requerimento, nesta quarta-feira (29), aos secretários estaduais da Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti, e da Administração, Elisandro Frigo, para que todos os editais de obras públicas no Paraná, nos casos especificados na Lei, prevejam a utilização da areia descartada de fundição.

    “O governador Ratinho Júnior sancionou esta lei em maio do ano passado”, lembrou a deputada. “A utilização da areia descartada de fundição possibilita a economia de até 40% na implantação de tubulações de água e esgoto e de até 70% em algumas etapas da pavimentação, por exemplo”.

    Economia

    Além de proporcionar a economia de recursos naturais e financeiros do Estado, e de ser ecologicamente correta, a iniciativa ajuda a baratear a cadeia de produção das próprias indústrias de fundição, que são bastante afetadas pelo custo do frete e pelas altas taxas para o descarte nos aterros sanitários.

    Na outra ponta, a ADF é um insumo valioso para a indústria da construção civil. “Todo mundo sai ganhando. Já está na hora de adotarmos essa técnica. Por isso o apelo ao Governo do estado para que inclua em todos os editais”, concluiu.

    Assembleia Legislativa do Paraná

    Foto: Orlando Kissner/Alep

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