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Nesta quinta-feira, 30, o Ministério do Trabalho e Previdência (MTE) divulgou a informação de que 14 trabalhadores foram resgatamos em condições análogas à escravidão, em Mauá da Serra.
Segundo o auditor fiscal do MTE, Edvaldo Santos da Rocha, algumas das vítimas são do Piauí e outras moravam na cidade e trabalhavam quebrando pedras, sem proteção.
Os trabalhadores do Piauí, viviam em situações análogas à escravidão. Segundo o MTE, as condições em que as vítimas trabalhavam não atendiam a legislação trabalhista.
Parte vivia em um curral com cozinha e colchões improvisados ao lado de animais. Outra parte vivia em tendas montadas com lonas no local onde realizavam o trabalho. As vítimas trabalharam por um período de oito meses nessas condições.
Além disso, os trabalhadores precisavam custear gastos com alimentação e produtos pessoais e não conseguiam pagar as dívidas.
“Quando eles recebiam o primeiro salário, o valor dessas compras eram abatidas nas despesas […]. O salário era comprometido”, disse o auditor.
O resgate foi feito na segunda-feira (27), conforme o MTE, e os responsáveis pela pedreira e pela contratação dos trabalhadores foram autuados por trabalho análogo a escravidão, conforme o órgão.
O local foi interditado.
Com informações G1
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