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O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Paraná pediu que o Estado libere novas armas para os profissionais. Segundo a entidade, os policiais estão utilizando armamento antigo, incluindo modelos da fabricante Taurus, que já teve seu histórico de disparos acidentais questionado.
O Paraná comprou um novo lote de armas em 2021, da marca italiana Beretta, mas, de acordo com o sindicato, os equipamentos ainda não foram entregues aos agentes de segurança. O presidente da entidade, delegado Luiz Gustavo Timossi, afirma que a falta de armas novas coloca em risco a vida dos policiais e da população.
O pedido de liberação de novas armas acontece após a morte do delegado da Mulher de Maringá, Vanderson Gurgel, que faleceu no domingo (19) com um tiro que pode ter sido disparado acidentalmente. Vanderson portava uma pistola Taurus dos lotes mais antigos adquiridos pelo Paraná. O laudo pericial ainda não foi divulgado, mas a arma pode ter disparado sem o acionamento do gatilho.
Vanderson tinha sido aprovado em primeiro lugar no mais recente concurso da Polícia Civil e estava há três meses como titular da Delegacia da Mulher de Maringá. Ele deixou mulher e um filho de sete meses de idade. A Secretaria de Estado da Segurança Pública ainda não se pronunciou sobre o pedido do sindicato.
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