A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira a operação Sequaz, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação.
De acordo com informações divulgadas pela PF em sua conta oficial no Twitter, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Cerca de 120 policiais estão cumprindo 24 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações sobre as possíveis vítimas.
O Ministro da Justiça, Flávio Dino, elogiou o trabalho da PF e afirmou que o governo está empenhado em combater a criminalidade em todas as suas formas. “Essa operação da Polícia Federal é mais uma prova do nosso compromisso em garantir a segurança da população e combater o crime em todas as suas formas”, declarou o Ministro.
Ainda há poucas informações sobre a operação. Especula-se que Sérgio Moro seria o senador alvo desse plano de homicídios.
Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 22, 2023
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