Além da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ao menos outras quatro instituições também estão sem aulas nesta quarta-feira (15). Servidores reivindicam reposições salariais.
Por Victor Ramalho
Ao menos cinco universidades estaduais do Paraná amanheceram sem aulas nesta quarta-feira (15). Além da Universidade Estadual de Maringá (UEM), também aderiram à paralisação a Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
Servidores das instituições aprovaram o movimento em assembleias realizadas na última semana. Eles cobram reajustes salariais e reposição de perdas inflacionárias. Segundo a Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), servidores das universidades estaduais do Paraná já estão há 7 anos acumulando perdas por conta da não reposição da inflação. Um cálculo feito pelas entidades sindicais apontam perdas de até 42% ao mês.
A assembleia que aprovou a paralisação da UEM foi realizada na última terça-feira (7). Conforme o movimento, as atividades letivas serão normalizadas nesta quinta-feira (16).
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) não quis comentar a paralisação. Conforme apuração do Maringá Post, serviços internos das universidades que aderiram ao movimento, como Bibliotecas e Restaurante Universitário (RU) funcionam normalmente.
A reportagem entrou em contato com a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Governo do Paraná, que se posicionou sobre as reivindicações dos servidores por meio de nota. Leia na íntegra:
“A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) debateu na semana passada com lideranças dos sindicatos unificados que representam professores e funcionários e dos sindicatos de representação dos docentes as pautas que envolvem as categorias. A questão da reposição salarial está sendo estudada entre as demais áreas do Estado, uma vez que demanda avaliação orçamentária. O diálogo segue aberto.”
Foto: Arquivo/UEM
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