Foto: Dálie Felberg/ Alep
Foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) suspeito de de ser quase meio milhão de reais para influenciar o avanço de pedidos de terceiros junto ao Governo do Paraná e ao Judiciário.
Configura-se como crime de tráfico de influência.
O caso estava sob sigilo, a denúncia foi formalizada em 2020 pelos promotores. Agora, o deputado responde também por peculato e associação criminosa.
O MP-PR cita gravações de conversas, troca de mensagens, registros de entrada e saída da Alep, e oitivas de testemunhas como prova.
O Ministério acusa Arruda por associação criminosa, por envolver assessores em esquema de ilícitos. O crime de peculato, diz a denúncia, se refere ao desvio de dinheiro da Alep para pagamento de terceiros.
Também foram denunciados três assessores do deputado: Débora Moreira Cezar, Fábio Abel Mandrin Nonato e Fernando Aparecido Julião.
Os crimes ocorreram entre 2016 e 2017, segundo o MP-PR.
Em entrevista à RPC, Arruda negou todas as acusações e disse que o Ministério Público do estado não possui nenhuma prova concreta. O deputado responsabilizou os ex-assessores pelos crimes.
Comentários estão fechados.