Atualmente, quatro empresas de telecomunicação realizam testes de conexão em 12 espaços públicos de Maringá. Segundo a Prefeitura, um edital de licitação deverá ser aberto após fim do período de testes
Por Victor Ramalho
Quatro empresas de telecomunicação realizam em Maringá, desde o início de fevereiro, testes de implantação de pontos de Wi-Fi gratuitos. As participantes foram escolhidas após participarem de um edital de chamamento público, divulgado pelo município ainda em dezembro de 2022.
Atualmente, 12 espaços públicos da cidade oferecem a conexão gratuita aos usuários. O último ponto que teve conexão liberada foi a Praça da Catedral de Maringá, na região onde ficam instalados os food-trucks. No local, o alcance da conexão é de cerca de 60 metros.
Além da Catedral, os outros locais que oferecem Wi-Fi gratuito na cidade atualmente são a Biblioteca Municipal, a Escola Geraldo Meneghetti, a Secretaria de Infraestrutura (SeInfra), o estacionamento da Vila Olímpica (na região onde ocorre as feiras), o Terminal Intermodal, o Centro de Ação Cultural (CAC), a Agência do Trabalhador, o prédio do Procon, a Secretaria do Trabalho, Renda e Agricultura Familiar (Setrab) e o Estádio Regional Willie Davids. Segundo a Prefeitura de Maringá, também há um ponto de conexão gratuita no distrito de Floriano.
Em entrevista ao Maringá Post, o secretário Edney Marcos Mossambani, da Agência Maringá de Tecnologia e Inovação (Amtech), explica o objetivo dos testes. Segundo ele, a ideia é expandir pontos de conexão já existentes. Ele explica que, no momento, estão sendo testados dois modelos de conexões: um semelhante ao usado em prédios comerciais e outro mais caro, com maior capacidade de conexão em espaços abertos.
“Hoje, já disponibilizamos Wi-Fi no Paço Municipal, UPA Zona Sul e alguns poucos pontos onde há prédios públicos. Neste projeto, estamos disponibilizamos 12 novos pontos onde estamos realizando esses testes de tecnologia. […] São configurações distintas, pois um equipamento requer um cuidado maior, pois fica exposto dentro de uma caixa térmica própria e, em função disso, ele precisa de uma capacidade de conexão maior do que um aparelho interno. Esse que já vai dentro do prédio também precisa de um diferencial, pois o alcance vai depender do número de paredes e móveis que essa edificação disponibiliza.”, explicou o secretário.
De acordo com Mossambani, os testes estão servindo para o município montar um “termo de referência”, onde serão inseridas as especificações técnicas, ou seja, o tipo de conexão que mais agradou o poder público para uma futura implantação, além da escolha dos locais que, futuramente, poderão receber Wi-Fi gratuito de forma definitiva. A ideia do município é oferecer até 500 pontos de conexão pela cidade, mas os endereços ainda não foram definidos.
“Nesse período da prova de conceito, que é feito a partir de um chamamento público, o município não está pagando nada. O que será feito ao final do período é a cidade apresentar para essas empresas participantes se o produto/serviço delas está de acordo com as nossas necessidades, com as diretrizes que o município determinou no edital. Não há nenhum compromisso de contratação ou de pagamento para essas empresas participantes da prova de conceito”, disse.
No momento, as quatro empresas participantes dos testes estão prestando o serviço de forma gratuita. Após o período de conclusão, que se encerra no fim de março, o município deverá iniciar a elaboração de um edital de licitação para contar com o serviço de maneira definitiva. Ainda não há, no entanto, um prazo para que o edital seja aberto ou um custo estimado de implantação.
“Passada a prova de conceito, a Prefeitura irá abrir um processo de licitação, onde serão feitos orçamentos com diversas empresas e, assim que for aberto o edital, toda e qualquer empresa que tenha capacidade técnica e cumpra os requisitos estabelecidos em edital, poderão participar. Nós queremos contratar o melhor serviço, pelo menor custo”, finalizou o secretário.
Imagem Ilustrativa/Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil
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