O médico radiologista Martinho Gomes de Souza Neto foi preso em flagrante sob a suspeita de abuso sexual de uma paciente durante um exame em uma clínica em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele nega as acusações.
O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) abriu uma sindicância para investigar o caso, após tomar conhecimento pela imprensa.
Segundo a vítima do abuso de quarta-feira, o médico trancou a sala e pediu que ela tocasse se tocasse durante um exame de ultrassonografia transvaginal. Ela também afirmou que foi tocada sem luvas e sem o seu consentimento pelo médico.
A Polícia Militar foi acionada e constatou que já havia outra denúncia de assédio sexual contra o radiologista. O Cremerj não explicou por que não havia aberto uma sindicância em 2020, quando o mesmo médico foi denunciado por uma paciente pelo mesmo crime.
Na delegacia, a vítima contou que o médico ofereceu um exame ginecológico gratuito enquanto ela fazia um exame de mamografia em outra clínica.
O médico foi levado para a cadeia de Benfica, na zona norte do Rio, e aguardará audiência de custódia. A Polícia Civil pediu sua prisão preventiva. O crime de violação sexual mediante fraude é inafiançável e pode resultar em pena de dois a seis anos de reclusão.
O Cremerj disse que está apurando os fatos após tomar conhecimento do caso pela imprensa.
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